quinta-feira, 24 de julho de 2008


Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
"il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit"
Tu vois quelqu'un m'a dit...

Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit...
Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors ?


Quelqu'un M'a Dit (Alguém me disse)

Carla Bruni

Alguém me disse que as nossas vidas não valem grande coisa,
Que elas passam em instantes como murcham as rosas.
Alguém me disse que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz suas cobertas

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
que você ainda me ama
Seria isto possível, então?

Alguém me disse que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco
No entanto alguém me disse...

Mas quem me disse que você me ama ainda?
Eu não recordo mais, já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços
"ele ama você, isso é segredo,
não lhe diga que eu disse a você"

Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Disseram-me isso realmente...
Que você ainda me ama,
Seria isto possível, então?

Seria isto possível, então?
Catar feijão
João Cabral de Melo Neto

Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.


De uma amiga fofa...

Soneto do amigo
Vinicius de Moraes


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.


O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...



Amigas lindas... uma pequena homenagem poética a vocês!
Pena não podermos comemorar juntas este dia de simbologia tão importante pras nossas vidas - especialmente nos dias de hoje.
Entretanto, quero desejar-lhes um maravilhoso DIA DO AMIGO...
e dizer-lhes que, sempre que precisarem de um sorriso espontâneo, um apoio... alegria, diversão, companhia... estamos aqui! (ao menos tentando... rs)
=]


“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, encontrou um tesouro”. Eclesiástico 6, 14

Sou muito grata por cada tesouro que Deus me permitiu encontrar.

FELIZ DIA DO AMIGO

Abraços.

Com carinho,

Renata

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ardida, interessante
Apimentada, meio malvada
Desinibida, um pouco falante...

Dança sozinha, entra sem carteirinha
Personalidade forte
Vive tentando a sorte

Esquentada, docinha, encrenqueira,
engraçada, doidinha, barraqueira
Inquieta,Compulsiva, desconta tudo na comida

Às vezes trash, às vezes light
Meio de lua, meio na sua
Meio sincera, meio na dela, meio Cinderela...
Desencanada, descolada

Vive tentando se dar bem
Às vezes tem chilique, às vezes fica zen
Lógico que ela quer namorar
Mas não é desesperada pra casar

Não joga, não enrola, fala sempre a verdade
Não esconde que tem saudade
Tem um monte de amigos
Especiais, novos e antigos.

(extraído de http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=4342640)