sábado, 16 de agosto de 2008

Não tinha vontade de rir, nem de me mexer, nem de me sentir viver, sentia o que devem sentir as pessoas nervosas na véspera de uma catástrofe: uma angústia muda, alguma coisa nova na minha vida, que me amedrontava e proporcionava uma vaga alegria. Tinha bem certeza de não amar..., não tinha bem certeza de que ele me amasse, mas aceitava sem revolta a perspectiva inevitável de me tornar sua mulher, mesmo com a certeza de que agindo assim renunciaria todos os meus sonhos de felicidade.
Ah! meus sonhos... como se tornaram estranhos de repente. O romance, a grande paixão! de que era feito isso tudo? Um pedaço de nevoeiro que se dissipa com o calor do dia...

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