domingo, 18 de janeiro de 2009

SAUDADE QUE SAI PELOS POROS...

Quando falo que minha saudade sai pelos poros, ela não se vai em vão!
Ela evapora e vai para as nuvens, para que um dia seja chuva e molhe o meu amigo, aonde quer que ele esteja... dessa forma, minha saudade se torna palpável.

Se o meu amigo estiver no deserto, e se lá não cai chuva nehuma, minha saudade, então, se tornará calor para intensificar a evaporação da sua saudade para que a minha e a sua saudade se encontrem nas nuvens e formem chuva juntas... para que a mesma chuva sejamos nós e que nos molhe de maneira igual como expressão de que a gente se encontra até no espaço.

Que a chuva, ao cair, gere amigos para que, quem sabe, o mundo possa fazer das amizades algo mais precioso e assim ele mude.

Quem diria que gotículas de saudade poderiam dar nisso?
A partir de hoje, nunca mais a chuva ou calor serão os mesmos pra mim.

SAUDADE QUE SAI PELOS POROS...

[Lígia]

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